Tortuoso e com espinho é lembrar
Que nunca mais deitarei minha cabeça
No seu colo em banco de praça
Rir meu riso e derramar
Meu pranto e sentir o tremor de minhas lágrimas
Em seus cabelos
Tortuoso e com espinho é saber
Que amiga como você jamais encontrarei
A ti tantas rimas escolherei
Nesse caos mal sei o que escrever
O que farei para que me perdoaste?
Me propunha aos doze trabalhos de Hércules
Não leve a mal
Só quero sua amizade
Subjetiva solidariedade
Não me entenda mal mas foi vital
No instante súbito numa tempestade de idéias
Faço tudo racionalmente em contrapartida de meus sentimentos
Não leve a mal
Aceite minha cumplicidade
Quero que creias em minha honestidade
Deste poema crucial
Que volte depressa para mim
Que a amizade mais sincera se torne eterna
[eu]